Negro Amor
De olhos doces,
amendoados, levados.
Desejosos de descobrir,
experimentar.
Surgiu de repente,
sonho não esperado, mas realizado.
Tu tens sutileza,
brilho próprio, doação.
Teu calor aquece meu
dia, me assusta, me ilude,
me confunde, me sinto
gente pequena de alma grande;
como janelas abertas
para o Mundo, cheia de possibilidades.
Mas temo como gente
grande de alma pequena, a perda,
a dor, o adeus de meu
negro amor.
Pensar, não seja o
principal, senão a vida perde o sinal,
o elo entre o prazer,
real, que se esvai, como areia ao vento, o tempo.
Dlima,
Verão/2015.
(Acervo pessoal) |
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