Malas, quero
vendê-las...
Quero vender as malas
velhas e seguir...
Elas já não me servem
mais, tudo mudou.
Pouca bagagem, antiga,
trago agora.
Não vou embora, só
preciso jogar fora o que já
não faz sentido,
corrigir a tragetória, o capricho do destino.
Aprendi que tudo passa,
caio outras quedas, as que repito
me estrumbico, vou ao
chão.
A vida é ciclo?
Sim, ora por cima, ora
por baixo, vai e vem,
gangorra, diversão
atemporal, menina que inqueta,
mora dentro de mim e
teima em correr.
Agora, já não tem
hora, precisou crescer.
Vai menina, mocinha,
mulher, a vida segue,
troque as malas,
mochilas, sapatos e roupas também.
É bom renovar, mudar
etapas, voltar, mais siga em frente,
abra o portão, venda
as malas e não chore não.
DLima, Outono/2015.
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